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Como é visitar o Museu do Amanhã

Como é visitar o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro

A partir da revitalização de sua região portuária, o centro da cidade do Rio de Janeiro ganhou uma nova cara. Antes abandonada e sem atrativos, a região se tornou presença obrigatória no roteiro de 10 entre 10 viajantes que visitam a cidade. Um dos ícones de toda essa revitalização é o Museu do Amanhã e seu ambicioso projeto arquitetônico, de autoria do espanhol Santiago Calatrava – um dos responsáveis pela transformação do antigo porto de Buenos Aires no “Puerto Madero” atual. Nesse post nós contamos como é visitar o Museu do Amanhã, com todas as dicas e informações práticas sobre esse novo ponto turístico carioca. 🙂

O Museu do Amanhã e a revitalização da região portuária do Rio

A chegada impressiona: cercado por jardins, um espelho d’água e áreas de lazer, o Museu do Amanhã tem em sua própria arquitetura uma obra de arte. A cobertura metálica e longilínea avança sobre mar, tal qual um barco atracado ao porto. Predominantemente branca, sua estrutura vazada permite a passagem dos raios solares, garantindo uma iluminação única e que faz a festa dos turistas e seus smartphones e câmeras fotográficas. Prepare-se para muitos “selfies” sendo tirados ao redor de todo o Museu – e garanta o seu, é claro! 🙂

Tivemos que nos render a uma selfie.
Tivemos que nos render a uma selfie. <3

O espelho d’água também faz um enorme sucesso entre os visitantes, principalmente por conta da escultura metálica que fica bem no meio.

O Museu do Amanhã por dentro

A exposição principal do Museu do Amanhã é composta por 5 fases: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Cada uma das fases ajuda na construção de uma narrativa sobre "como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos", que se constrói em cima de grandes perguntas da humanidade: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?

Por dentro do Museu do Amanhã
Por dentro do Museu do Amanhã

Entretanto, visitar o Museu do Amanhã é bem diferente de visitar um museu convencional. Se nos museus "convencionais" o acervo fica exposto para ser visto e admirado, no Museu do Amanhã ele deve ser tocado, e mais do que isso, utilizado por cada visitante.

É justamente nesse ponto que destaco um dos aspectos mais interessantes do Museu do Amanhã. Por mais que sua estrutura e seu acervo sejam fisicamente os mesmos, por mais que exista uma narrativa base sendo proposta, cada visita ao Museu do Amanhã pode ser inteiramente diferente. Para cada visitante, a experiência vai sendo construída a partir de sua interação com o museu, na troca de informações entre ele e cada item da exposição - em sua maioria composta por interfaces digitais. Grande parte do que é exibido e visto por cada visitante é resultado dessa interação. Dessa forma, cada experiência se torna única.

Por dentro do museu: detalhes da exposição principal
Por dentro do museu: detalhes da exposição principal
Por dentro do Museu: Mais detalhes da exposição principal
Por dentro do Museu: Mais detalhes da exposição principal

Nesse sentido, seria uma perda de tempo tentar detalhar cada uma das fases ou dizer o que você precisa (ou não) experimentar durante a sua visita. Em um Museu com foco na interação, o mais legal é se deixar levar pelo que te sensibilizar ou chamar a tua atenção. Eu diria que existem 3 momentos "obrigatórios" na visita que remetem mais a contemplação do que a interatividade: o "globo de Cosmos" (projeção em 360º do filme sobre a formação do universo); a escultura cinética (uns panos que "magicamente" flutuam no ar); e o "Churinga", peça aborígene dentro da oca-casulo a fase "Nós". Para todo o restante, interaja, questione, explore, viva o museu.

Por do sol incrível e um café pra fechar o passeio

Quando estiver montando seu roteiro, se planeje para que a visita ao Museu do Amanhã se encerre próxima do horário do por do sol. Essa dica é fundamental para que a sua experiência seja ainda mais completa. Tenho certeza que você não irá se arrepender - a paisagem é uma das mais bonitas da cidade!

Por do sol
Por do sol

Uma boa opção para admirar a vista é sentar-se em um dos banquinhos da praça, ou em uma das mesas do café do Museu do Amanhã (essa parte eu ainda não fiz, mas confesso que morri de inveja do pessoal que estava nas mesas com todo aquele visual a disposição). Independente da forma que você escolher, será um final de passeio perfeito.

Anoitecendo no Museu do Amanhã
Anoitecendo no Museu do Amanhã

Quanto custa?

Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) em qualquer dia, menos na terça-feira, onde a entrada é gratuita (ver site oficial). O ideal é comprar seu ingresso com antecedência pela internet, definindo a data e hora exatos da visita. Dá pra comprar os ingressos no local, mas em quantidade limitada e sujeito a filas (venda de ingressos online).  Existe ainda o Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR), onde um ingresso válido para os 2 museus da região sai por R$ 32 (inteira) e R$ 16 (meia-entrada).

Quanto tempo leva a visita?

A visita a exposição em si pode ser feita em mais ou menos 1 hora - logicamente, vai depender do seu interesse e do quanto você vai ficar se divertindo interagindo por lá. Levando em conta o tempo que você vai ficar passeando pelo entorno do Museu, fotografando cada ângulo e admirando o por do sol, eu diria que é legal reservar pelo menos 2 horas para a experiência completa. Se ainda desejar tomar um café, e passear um pouco mais relaxado por lá, estenda um pouco esse tempo e aproveite.

Quando ir?

O Museu do Amanhã funciona de Terça a Domingo, das 10h às 18h - mas com a última entrada às 17h (site oficial). Se você tiver uma boa flexibilidade de datas, logicamente a Terça-Feira seria o melhor dia, por ter entrada gratuita. :) Entretanto, justamente por isso pode acontecer de ficar mais cheio e ter que esperar muito na fila ou nem conseguir entrar. Nas quartas e quintas o Museu costuma ter menos visitas, o que torna a experiência mais agradável. Sextas, sábados e domingos, principalmente na alta temporada (o que no Rio é quase o ano todo) são dias mais cheios.

Em relação ao horário, não se esqueça: vá com tempo de curtir o pôr do sol - um dos mais bonitos do Rio de Janeiro. Por volta das 16/16h30 é o melhor horário para fazer sua visita com calma e depois aproveitar o entardecer na região.

Como chegar?

O jeito mais legal de ir para o Museu do Amanhã, principalmente pra quem é turista, é utilizando o VLT e descendo na estação "Parada dos Museus", que fica bem na entrada do Museu. Assim você aproveita e já faz toda a programação turística de uma vez só. :)

Outra opção é ir de Metrô e descer na estação Uruguaiana. Dali até o museu é uma caminhadinha de uns 10/15 minutos, por uma região que após a revitalização ficou bastante segura e policiada.

Claro que existe sempre a opção de ir de Táxi, Uber ou Cabify. Dependendo de onde você mora/estiver hospedado, e de quantas pessoas vão com você, pode sair até mais em conta que o transporte público. Entretanto, é bom conferir como está o trânsito na região - em alguns dias e horários pode ficar bem complicado.

Museu do Amanhã
Endereço: Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-240

Vale a pena visitar o Museu do Amanhã?

Minha opinião é de que vale muito a pena ir ao Museu do Amanhã - mesmo que você não tenha tempo ou não consiga de fato fazer a visita. Toda a região do Porto e do Boulevard Olímpico ficou muito agradável para um passeio, e é um item indispensável pra qualquer roteiro pelo Rio de Janeiro. Com relação a exposição, se você gosta desse tipo de Museu, não tem porque não ir. O ingresso é barato (e nas terças é de graça), a visita não é tão demorada e você ainda tem o "plus" de aproveitar o passeio pelo entorno e o maravilhoso por do sol.


E aí, ainda ficou com alguma dúvida sobre como é a visita ao Museu do Amanhã? E pra quem já foi, concorda com a gente? Discorda? Comenta aí embaixo! :)


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Escrito por
Augusto
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