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Monte Rigi

Monte Rigi: como é o passeio até a ‘rainha das montanhas’ partindo de Lucerna, na Suíça

Cercada por lagos e montanhas, a charmosa Lucerna é uma das cidades que mais atrai visitantes na Suíça. Além de ser muito famosa por sua arquitetura medieval bem preservada e pelas belas pontes que cortam o rio Reuss (em especial a Kapellbrücke, inteiramente construída em madeira), é impossível deixar de destacar também sua a natureza privilegiada como um dos principais atrativos. Passeios pelo Lago Lucerna ou pelas montanhas cobertas de neve nos arredores da cidade estão entre os mais procurados por quem inclui Lucerna em seu roteiro pela Suíça. Uma das montanhas mais visitadas é a Rigi, conhecida como a “Rainha das Montanhas”. A subida até o topo do Monte Rigi | Rigi Mountain (1.798 metros de altitude) proporciona ao longo da experiência um conjunto de paisagens exuberantes e muito contato com a natureza.

Na verdade, por estar localizado no meio da Suíça Central, o Monte Rigi também é de fácil acesso a partir de diversas outras cidades, atraindo gente de toda a Suíça. Mas é de Lucerna que parte um dos passeios mais tradicionais e interessantes, o Classic Rigi Round Trip.

E por que esse passeio é a melhor opção? Porque ele combina justamente o passeio pelo Lago Lucerna e o passeio de montanha em um único “pacote”. No Classic Rigi Round Trip você irá utilizar barco, trem e bondinho no trajeto de ida e volta ao topo do Monte Rigi, tudo em um mesmo dia.

Nesse post vamos detalhar como foi a nossa experiência no Classic Rigi Round Trip durante o inverno (mês de dezembro) e dar todas as dicas e informações para quem pretende incluir essa atividade no roteiro da viagem pela Suíça.

Leia também:
+ Roteiro de 2 dias em Lucerna, na Suíça (em breve)
+ Jungfraujoch: passeio de trem nos alpes da Suíça até o Top of Europe
+ Harder Kulm: saiba como é o passeio de funicular até o topo de Interlaken, na Suíça

Classic Rigi Round Trip: ida e volta ao topo do Monte Rigi

Como o nome já deixa claro, o Classic Rigi Round Trip é a forma “clássica” de fazer o passeio até o topo do Monte Rigi. O pacote completo inclui todos os meios de transporte necessários para o trajeto de ida e volta de Lucerna até o Rigi estão inclusos ao longo de todo o dia escolhido.

IDA:

  • Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau
  • Trem para a subida de Vitznau a Rigi Kulm (topo da montanha)

VOLTA:

  • Trem de descida do Rigi Kulm até Rigi Kaltbad (ou Vitznau)
  • Bondinho para descida de Rigi Kaltbad até Weggis
  • Cruzeiro panorâmico de volta a partir de Weggis (ou Vitznau) até Lucerna

A atividade como um todo pode levar de 5 a 8 horas aproximadamente, dependendo obviamente das escolhas pessoais de quanto tempo ficar em cada uma das paradas.

Serviço:
Bilhetes podem ser comprados na hora, com a empresa de barcos SGV do Lago Lucerna. Mas recomendamos fazer a compra online com antecedência para evitar imprevistos.
+ Comprar Excursão Clássica a Rigi (Classic Rigi Round Trip)
+ Consultar todas as opções de passeio no site oficial da atração
A atração funciona durante todo o ano, mas é sempre importante consultar a disponibilidade nas datas da sua viagem. Portadores do Eurail Pass, do Swiss Pass ou do Half Fare Travelcard podem obter descontos ou até isenção em trechos do passeio.

Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau

Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau
Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau

Para começar o dia, o passeio de barco no Lago Lucerna já é por si só uma atração. No período do inverno, quando fizemos o passeio, os barcos partiam da Luzern Banhofquai Steg 1 (as docas bem em frente ao KKL Luzern, basta jogar no google maps que não tem como errar). Os horários de partida e o intervalo entre cada barco variam de acordo com a época, mas sugerimos tentar pegar o horário mais cedo possível. No nosso caso, chegamos por volta de 9h da manhã e embarcamos no barco que partia às 9h12 (lembre-se que estamos na Suíça e tudo é muito pontual!)

O trajeto no cruzeiro panorâmico tem duração de aproximadamente 1 hora, tendo como ponto final a cidade de Vitznau – com uma pequena parada em Weggis.

Barco de Lucerna a Vitznau (1 hora de duração)
Barco de Lucerna a Vitznau (1 hora de duração)

Desde a partida do cais em Lucerna até pelo menos os 10 primeiros minutos de trajeto, uma nuvem de gaivotas acompanhou o barco – certamente já acostumadas a receberem guloseimas por parte dos turistas.

O barco de 2 andares é amplo, com mesas no espaço interno protegidas por janelas. A qualquer momento é possível acessar a área externa tanto na proa quanto na popa.

Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau
Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau

Mesmo sendo um dia de inverno, a temperatura estava amena e era possível aproveitar alguns momentos para sair até a área externa – apesar do forte vento. Por mais que os vidros das janelas sejam bem limpos e realmente panorâmicos, a visão que se tem de fora é incomparável. Falando em visão, o difícil mesmo é escolher para onde olhar, afinal o cenário é realmente impressionante. Enquanto a bela Lucerna vai ficando cada vez menor quando olhamos para trás, o restante do cenário é composto pelas águas do Lago Lucerna e por uma cadeia de alpes nevados.

Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau
Cruzeiro panorâmico de barco de Lucerna a Vitznau

De tempos em tempos é possível avistar pequenos vilarejos e cidades às margens do lago. O melhor exemplo é Weggis, onde nesse trajeto de ida até Vitznau o barco faz uma pequena parada para desembarque de passageiros. Para quem acompanha futebol e tem boa memória, foi nessa cidadezinha de Weggis que a seleção brasileira fez todos os preparativos para a copa de 2006, na Alemanha. O resultado não foi dos melhores, mas não por culpa da cidade, que realmente transmite uma atmosfera de calma e tranquilidade.

Weggis: pequena parada do barco de Lucerna a Vitznau
Weggis: pequena parada do barco de Lucerna a Vitznau

Trem de Vitznau até a estação Rigi Kulm

No momento da chegada e desembarque em Vitznau, já há sempre um trem esperando para partir rumo ao Rigi Kulm. O tempo necessário para a troca de transporte é bem curto, e em no máximo 10 minutos o trem já inicia viagem montanha acima.

Embarcando no trem de roda dentada rumo ao Rigi Kulm
Embarcando no trem de roda dentada rumo ao Rigi Kulm

Inaugurada em 1871, a ferrovia Vitznau – Rigi (VRB) (originalmente ‘Rigibahn’) foi a primeira ferrovia de montanha a entrar em funcionamento na Europa. Por conta da subida muito ingrime, é necessário um sistema de rodas dentadas (ou cremalheira) para dar força e movimento ao trem.

No trem de cremalheira de Vitznau até a estação Rigi Kulm
No trem de cremalheira de Vitznau até a estação Rigi Kulm

Já no início da subida a natureza exuberante dos arredores da montanha começa a dar o ar da graça. É difícil tirar os olhos da janela do trem no momento em que o lago Lucerna se apresenta em meio aos alpes. Paisagem digna de cartão postal.

Subida do trem com vista para o lago Lucerna e os alpes suíços
Subida do trem com vista para o lago Lucerna e os alpes suíços

Ao realizar o passeio no inverno, a medida que a altitude aumenta, mais rapidamente o verde dos campos vai dando lugar ao branco da neve. Nas casas e chalés ao longo do percurso, a neve nos telhados começa a fazer parte do cenário. Ao descer do trem na estação Rigi Kaltbad (1.433 metros) para uma última troca de composição antes de atingir o topo da montanha, a mudança na temperatura e na atmosfera já eram perceptíveis.

Próximo a estação Rigi Kaltbad (1.433 metros), a neve se torna parte do cenário
Próximo a estação Rigi Kaltbad (1.433 metros), a neve se torna parte do cenário

O trajeto completo até a estação Rigi Kulm (estação final) dura aproximadamente 30 minutos. Hora de desembarcar e explorar o topo do Monte Rigi!

Chegada ao Rigi Kulm - topo do Monte Rigi
Chegada ao Rigi Kulm – topo do Monte Rigi

Rigi Kulm: caminhada no topo da montanha e Visão 360º

Da estação de trem ainda é necessário subir um pouquinho mais (cerca de 5 minutos de caminhada) até chegar de fato a um plateau de onde se tem uma visão ampla de toda a paisagem ao redor – por isso é chamado de “Visão 360º”. Pode-se observar do planalto suíço até a Floresta Negra, passando pelas montanhas Vosges, cadeias de Alpes Berneses e o lago Lucerna.

Rigi Kulm: Visão 360º
Rigi Kulm: Visão 360º

Não faltam opções de cenários para observar e fotografar. Praticamente é só apontar a câmera e garantir uma bela foto de montanhas cobertas de neve.

Rigi Kulm: montanhas cobertas de neve por todos os lados
Rigi Kulm: montanhas cobertas de neve por todos os lados

Um comentário sobre nossas impressões pessoais: em outros passeios de montanha que fizemos na Suíça, como o Top of Europe, havia sempre a percepção de estar em uma “atração turística” – para o bem ou para o mal. Ao mesmo tempo que tudo era sempre muito bem organizado e sinalizado, a grande quantidade de turistas e o fato de todo o percurso ser “controlado” tiravam um pouco da autenticidade da experiência. Já no Monte Rigi, especialmente na Rigi Kulm, há bastante liberdade para caminhar pela montanha e um número bem menor de visitantes e de funcionários. É menos “parque temático” e mais “experiência alpina”.

Rigi Kulm: o ponto mais alto do Monte Rigi
Rigi Kulm: o ponto mais alto do Monte Rigi

Almoço no Chäserenholz (típica fazenda de produção de queijo alpino)

Falando em “experiência alpina”, nosso momento de maior aventura foi a saga em busca do restaurante. Em nossas pesquisas, havíamos encontrado o Chäserenholz, restaurante especializado em comida típica da região. O local é administrado pelo Toni, fazendeiro e produtor de queijo alpino. As boas avaliações nos deixaram com água na boca e não perderíamos a oportunidade por nada.

Acontece que o restaurante fica a cerca de 25 minutos de caminhada pela montanha a partir da estação de trem de Rigi Kulm – até aí tudo bem, estamos acostumados a andar e a paisagem era convidativa. Se estivéssemos no verão, outono ou primavera, acredito que seria uma caminhada super tranquila. O “problema” é que durante o inverno as trilhas estão tomadas de neve e o caminho não é lá muito bem sinalizado. Literalmente foi preciso afundar o pé na neve e confiar no Google Maps para nos levar para o lugar certo. A parte boa disso tudo é que a experiência se tornou ainda mais autêntica. Foi uma aventura e tanto! 🙂

Caminhando pela montanha até o Chäserenholz (típica fazenda de produção de queijo alpino)
Caminhando pela montanha até o Chäserenholz (típica fazenda de produção de queijo alpino)

Quando avistamos a casa de fazenda ao longe, alívio! Apesar de não ser o dia nem a estação do ano mais propícia para almoçar no Chäserenholz, nossa persistência valeu a pena! Conseguimos chegar são e salvos, para surpresa do próprio Toni, que não esperava clientes por conta da grossa camada de neve nas trilhas. Acabamos sendo atendidos de maneira bastante exclusiva, com direito a conhecer o “Cheese Cellar”, o local onde os queijos alpinos produzidos durante o verão ficam armazenados para o processo de maturação.

"Cheese Cellar", o local onde os queijos alpinos produzidos durante o verão ficam armazenados para o processo de maturação
“Cheese Cellar”, o local onde os queijos alpinos produzidos durante o verão ficam armazenados para o processo de maturação

Depois da caminhada na neve, um chalé de madeira quentinho, aquecido pela lareira, era tudo que precisávamos. Éramos praticamente clientes vip do restaurante, onde o próprio Toni é responsável por anotar os pedidos e preparar os pratos. Os preços são bem justos, abaixo da média da Suíça – especialmente se tratando de um lugar turístico.

Chäserenholz: Ambiente aconchegante e cerveja Rigi Gold
Chäserenholz: Ambiente aconchegante e cerveja Rigi Gold

Começamos experimentando uma cerveja que leva o nome da montanha: a Rigi Gold. Na sequência, pedimos uma sopa alpina e salsichas de entrada e compartilhamos a especialidade da casa no prato principal: fondue de queijo alpino. Queijo inteiramente produzido no local, artesanalmente. Simplesmente o melhor fondue da vida.

Comida típica dos alpes e o melhor fondue de queijo da vida

Ainda deu tempo de experimentar o lebküchen de sobremesa (um bolo de especiarias e mel acompanhado de creme fresco), acompanhado de um Kafi Schnapps – bebida típica da Suíça que combina um pouco de café com açúcar e o Schnapps, o equivalente ao nosso aguardente / cachaça. Perfeito para aquecer o corpo para o caminho de volta até a estação de trem Rigi Kulm.

Descida de trem até a estação Rigi Kaltbad-First

Por volta de 14h iniciamos o trajeto de descida e embarcamos no trem até a estação Rigi Kaltbad (1.433 metros), num trajeto de cerca de 13 minutos. Nessa estação fica a DLZ Rigi Kaltbad, a loja oficial de souvenirs e produtos com a marca Rigi. Os preços em francos suíços não são lá muito convidativos, mas certamente nossa vontade era comprar os enfeites de madeira.

Souvenirs e produtos da marca Rigi
Souvenirs e produtos da marca Rigi

Se o foco estiver nas compras e em outras experiências de luxo, nessa mesma estação ficam concentradas algumas lojas de roupas e acessórios de inverno, além de hotéis e restaurantes de luxo e spas com águas termais.

Saindo da estação, vale a pena dar uma voltinha pelo micro-centro e curtir o visual único das paisagens alpinas dessa região. Há ainda a opção de fazer passeios de charrete (30 minutos ou 1 hora de duração) por uma estradinha até que dá acesso a mais cenários de cartão postal.

Estação Rigi Kaltbad
Estação Rigi Kaltbad
Estação Rigi Kaltbad
Estação Rigi Kaltbad

A partir da estação Rigi Kaltbad é possível fazer a descida até Vitznau de trem ou pegar o bondinho até Weggis (ambos incluídos no Classic Rigi Round Trip)

Bondinho de Rigi Kaltbad até Weggis

Bondinho de Rigi Kaltbad até Weggis
Bondinho de Rigi Kaltbad até Weggis

Depois do barco e do trem, é hora de utilizar o terceiro meio de transporte diferente no passeio ao Monte Rigi: o bondinho. Bem similar ao nosso bondinho do Pão de Açúcar, esse faz o trajeto entre Rigi Kaltbad e Weggis em cerca de 10 minutos. Não precisa nem repetir que a vista é um espetáculo a parte, né?

Bondinho de Rigi Kaltbad até Weggis
Bondinho de Rigi Kaltbad até Weggis

De Weggis a Lucerna (barco ou ônibus + trem)

Se ainda houver algum tempo sobrando, é recomendável dar uma volta pela pequena Weggis, mais uma cidade encantadora tipicamente suíça. Essa é a última atração antes de retornar para Lucerna e encerrar o passeio completo pelo Monte Rigi. Para quem adquirir um pacote como o Excursão Clássica a Rigi, o mesmo barco da ida já está incluso como transporte para a volta. Quem estiver fazendo cada trecho separadamente pode optar pela combinação ônibus + trem (mais barata para quem possuir um passe como o Eurail Global Pass). A estação de trem mais próxima fica em Küssnacht am Rigi, e de lá partem trens regulares até Lucerna.

Vale a pena fazer o passeio de Lucerna até o Monte Rigi?

É difícil um passeio de montanha que não valha a pena quando se trata de Suíça. Mas o passeio de Lucerna até o Monte Rigi em especial se destaca por ser uma experiência completa. Ao longo do dia, são três diferentes meios de transporte (barco, trem e bondinho) e cenários com lagos, montanhas, neve e muita natureza. A possibilidade de almoçar com um produtor de queijo da região e a liberdade de explorar as trilhas da montanha sem um “percurso turístico” a ser seguido conferem maior autenticidade para a experiência. Não deixe de incluir o Monte Rigi no seu roteiro por Lucerna, na Suíça.

Serviço:
Bilhetes podem ser comprados na hora, com a empresa de barcos SGV do Lago Lucerna. Mas recomendamos fazer a compra online com antecedência para evitar imprevistos.
+ Comprar Excursão Clássica a Rigi (Classic Rigi Round Trip)
+ Consultar todas as opções de passeio no site oficial da atração

A atração funciona durante todo o ano, mas é sempre importante consultar a disponibilidade nas datas da sua viagem. Portadores do Eurail Pass ou do Swiss Pass podem obter descontos ou até isenção em trechos do passeio.


Onde ficar em Lucerna

O Cascada Boutique Hotel é nossa dica de onde ficar em Lucerna. Hotel moderno, bem localizado em com um dos buffets de café da manhã mais completos que já experimentamos. Para encontrar esse ou outros hotéis em Lucerna pelos melhores preços, consulte o mapa abaixo:

Booking.com

Mais atividades em Lucerna e Monte Rigi

Consulte e reserve passeios e entradas de atrações na Get Your Guide, uma das maiores e mais confiáveis plataformas de ofertas turísticas do mundo. Eles estão presentes nas maiores cidades e reúnem profissionais e empresas qualificadas que oferecem os mais variados tipos de passeios e serviços turísticos. Nós já usamos e recomendamos. Dá só uma olhada: 

E não esqueça de garantir seu seguro viagem:

O seguro viagem é OBRIGATÓRIO para quem viaja pela Suíça. E mesmo que não fosse obrigatório, não dá nem pra pensar em viajar sem seguro, não é mesmo? Na hora de contratar o seguro viagem a gente sempre usa e recomenda a Seguros Promo. É um comparador de preços entre as principais companhias de seguro viagem do mercado que apresenta as opções com melhor custo-benefício para a sua viagem!

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Escrito por
Augusto
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12 comentários
  • Augusto, parabéns pela descrição detalhada dos passeios. Já alterei meu roteiro, desisti do Top of Europe e troquei pelo Classic Rigi Round Trip! Queria tirar uma dúvida: Os blogs em geral sempre validam os deslocamentos entre cidades usando trens, e entendo que deve mesmo ser excelente. Mas, por sua passagem pela região, não acha que, num roteiro de 5 dias, valeria a pena alugar um carro por 2 dias e fazer mini cidades e vilarejos sem depender de horários e de ter que comprar bilhetes pra trem? Pergunto isso porque de tanto ninguém citar carros, fico com a impressão de ser muito ruim de andar, ou de estacionar, ou sei lá o quê! É que nas fotos de sites da Suíça mesmo, há paisagens deslumbrantes em cidades que não são os destinos mais buscados. Então, de carro a gente poderia passar por esses destinos alternativos… Será que a vale a pena? Desde já agradeço bastante!

    • Olá Eva, que legar que o conteúdo está te ajudando a planejar a viagem! Sobre a questão carro X trem, acho que ambos tem prós e contras (não tem muito “certo ou errado” na escolha). O que acontece é que o trem é um meio de transporte muito confortável e funcional na Europa, especialmente em um país como a Suíça. Normalmente existem muitas opções de horário, são muito pontuais e relativamente baratos, e vc não precisa se preocupar com nada: é embarcar no trem e relaxar curtindo as paisagens. Os pontos fracos talvez sejam justamente os que você falou: mesmo com boa oferta de trens, vc fica um pouco amarrado aos horários. E há alguns lugares onde você só chegaria de carro, de fato. Sobre carro alugado, já tivemos essa experiência em várias viagens e também gostamos bastante, mas a gente considera uma opção menos relaxante. Com o carro vc tem q ficar atento ao caminho, aos outros carros, à velocidade, à sinalização, multas, etc. Estacionamento também muitas vezes é um problema, especialmente em cidades medievais (não se aplica tanto à Suíça). Normalmente também o carro alugado sai um pouco mais caro (somando gasolina e estacionamentos). Mas enfim, é mais uma questão de gosto e estilo de viagem.
      Em resumo, no nosso caso: se dá pra fazer de trem, a gente faz de trem. O carro a gente costuma pegar só quando não há muitas opções de trem (casos da região da Toscana, na Itália, ou da Alsácia, na França, por exemplo). Espero ter ajudado! 🙂

  • Boa tarde!
    Gostaria de saber qual é a diferença entre as 4 opções Do circuito completo Royal Riggi:

    – Retorno de 1ª Classe 144 CHF
    – Retorno de 2ª Classe 120 CHF
    – 1ª Classe com Passagem de Ida e Volta de Meia Tarifa 72 CHF
    – 2ª Classe com Passagem de Meia Tarifa 60 CHF

    Obrigado.
    Carlos

    • Olá Carlos, vamos lá: 1a classe são lugares melhores e exclusivos nos meios de transporte utilizados no trajeto (nesse caso, acredito que se aplique somente ao trecho de barco). Sinceramente, faz pouca (ou nenhuma) diferença, e nós normalmente escolhemos a 2a classe. Até pq o mais legal no passeio de barco nem é ficar sentado, mas circular pelo barco para curtir as vistas. 🙂
      Sobre as 2 últimas opções, mais baratas, é tipo uma “meia-entrada” que se aplica somente a portadores de cartões de desconto como o “Half Fare Travelcard”: https://www.sbb.ch/en/travelcards-and-tickets/railpasses/half-fare-travelcard.html
      Se você tiver esse cartão ou algum passe de trem como o Eurail Pass ou o Swiss Pass, verifique se eles também dão direito ao desconto. Caso contrário, tem que ser no preço cheio mesmo. 🙂

  • Olá,
    Vou à Suiça em novembro e fiquei na dúvida entre ir no Monte Rigi ou no Top of Europe. Como ambos são “passeios caros”, irei optar só por 1. Qual a preferência de vocês?
    Apesar de morar em Portugal, não somos acostumados a temperaturas abaixo de zero e me preocupa a temperatura na montanha.

    • Olá Alice, tudo bom? De fato são passeios caros! Sobre frio, o Monte Rigi tem temperaturas mais altas (o Top of Europe é sempre muito frio nas áreas externas). Em relação aos trechos de trem, diria que ambos tem paisagens bem bonitas. Sobre as atrações em si, eu diria que são passeios um pouco diferentes: o Rigi é mais livre, menos estruturado, diria que um pouco mais rústico. Dá mais a sensação de estar em contato com a natureza. Já o Top of Europe é mais “Parque Temático”, tudo bem controlado, organizado, estruturado. Por gosto pessoal, acho que gostamos mais da experiência do Rigi. 🙂

  • Olá! Seguimos seus Paços e estamos aqui com o Tony no Chäserenholz em pleno verão.
    Tinha um grupo e estavam servindo Älplermagronen , o macarrao alpino que ainda não havia experimentado. O Tony gentilmente nos permitiu participar da refeição do grupo. Maravilha !! No verão, a estrada é super tranquila

    • Que legal saber disso, Roberto! Estender a visita ao Rigi com essa experiência alpina no Tony é realmente imperdível! Ficamos curiosos agora para experimentar esse macarrão alpino também, parece delicioso! 🙂

  • Olá, tudo bem?
    O post me ajudou muito, pois assim como vocês, irei à Suíça em dezembro, chegarei bem no dia 24. Estarei em Lucerna entre os dias 24 e 26, minha dúvida é se o transporte público funciona mesmo em feriados, e se o passeio ao Monte Rigi depende de algum outro fator, que não o transporte público, por exemplo, se no dia 25 o trasporte público estiver funcionando, é possível fazer o passeio?

    • Olá Emily! Tudo bom? Essas perguntas sobre funcionamento em feriados e datas festivas, geralmente aconselhamos a tentar entrar em contato diretamente com as empresas responsáveis pelo passeio. Que a gente saiba, normalmente o transporte público não para de funcionar, mesmo nessas datas. Nesse passeio que fizemos, todos os trechos já estavam inclusos.

  • Olá, o vídeo de vocês me ajudou muito na montagem de minha viagem (programando para outubro/23). Ficarei alguns dias em Engelberg e gostaria de fazer um passeio de um dia em Lucerna/Vitznau (trem e barco), minha pergunta é em relação a qual montanha escolher para um passeio de 1 dia Rigi ou Stoos que são próximos? os dois em um dia seria furada?

    • Olá Nilton, que legal que o conteúdo te ajudou no planejamento da viagem. Entre essas 2 montanhas, nós só fizemos o passeio do Rigi, então não temos muito como opinar sobre a outra montanha. Mas o Rigi é bem legal, pode ir tranquilo que certamente vcs irão gostar. Acredito que fazer os 2 passeios no mesmo dia acabe ficando um pouco corrido, mas tudo depende do ritmo de viagem de cada um. Um abraço!

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